29 de junho de 2016


Estar na multidão e ainda assim só
Na garganta se desfaz um nó
É o passado que olha pra frente
Já não importa, o erro seu, o erro meu
E passa em minha mente
Se o sentimento já padeceu
Esqueceu de levar esse aperto no peito
O feito que não é desfeito
Alguém se vai para não voltar
E fica o dito pelo não dito
 Uma vista baixa, dizendo - não se vá
Toda despedida guarda um grito
Que a razão reticente, fez silenciar. 

Despedida 
Transtorno Poético - J. Victor Fernandes

1 Comentários ♥:

Anônimo disse...

Lindo esse poema! Perfeito...

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Beijos!

Gisele Braga

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