29 de julho de 2010


Vai...

A vida gritava aos poucos o que o coração fingia não ouvir.
No fundo ela sabia por qual caminho seguir...
Mas existe o coração, parte toda de um sim e de um não.
Essa é a dor que emite um som agudo, que chia, que geme e que chora bem baixo (engasgando).
Que implora e dança e suplica por um diferente existir.
Ela não gosta de doer, mas de vez em quando dói, dói sim.
Essa é a melancolia de quase amar – amando-, a melancolia que envolve um amor que é necessário fazer partir.
Um amor como uma casa que não se sustenta em seus alicerces fracos e cai.
E tenta-se reconstruí-la, mas novamente fraca, ela cai mais uma vez.
Dessa vez, a dor que ela sente não é a do desespero de um amor perdido: aquela dor histérica que berra e que não entende o porquê de sem amor viver.
É uma dor serena de que é necessário, sim!, dizer adeus. E ir.

Carolina Medeiros

1 Comentários ♥:

♪ Sil disse...

Dizer adeus, e ir...

Lindooooooooo Gi!!

Um beijo!!!

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Beijos!

Gisele Braga

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